Segundo o dicionário, louco significa: que perdeu a razão; doido; alienado; insensato; imprudente; doidivanas; brincalhão; folgazão; apaixonado; arrebatado; furioso; indivíduo que perdeu o uso da razão; demente.
E eu sou louca... apaixonada, insensata, imprudente, arrebatada, brincalhona, furiosa... sou dessas que tem asas, que voa, que causa tempestades. Sou dessas que vira semente silenciosa, calada, dura e introspectiva. E eu vou... de um extremo ao outro, na minha loucura diária.
Nunca pretendi ser normal, ser igual, ser uniforme ou coerente com qualquer coisa que não fosse eu mesma.
E chego ao pico dessa leveza absurda de saber que não preciso me encaixar em tribos. De saber que não preciso seguir, à risca, obrigações sociais, comportamentais ou religiosas que não sejam condizentes com minha essência.
Eu posso ser esse detalhe do padrão, eu posso estar no contexto e ser extremamente linear... e isso acontece quando eu sinto que sou assim, é de dentro pra fora.
Caso contrário, estou fora, sou diferente, sou a outra face estranha... sou totalmente incoerente - aos olhos dos outros.
Minha loucura diária não me dá o direito de atropelar toda e qualquer existência, mas me permite refletir, concluir, reavaliar, mudar de idéia e expressar - até mesmo que mudei de idéia.
E essa expressão se dá sem os limites das tradições porque, ainda que eu tenha os pés atados às minhas raízes familiares e culturais, minha mente tem asas e voa, sem nenhuma dessas amarras da obrigatoriedade comportamental.
E ainda assim sou coerente...
...pois só sou coerente a mim.
Careço lembrar de Rita ruiva, que me contava uma história inspiradora desde que eu era pequena...
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