segunda-feira, 26 de setembro de 2011

| orgasmos da alma |

Em estado raro e primaveril.

Raro, não pela escassez... raro pela beleza e preciosidade. 
Primaveril, não pelas flores, mas pelo começo, pelo germinar da semente plantada.

Preenchida, seja shakti ou pranas. Sejam energias primordiais, bênçãos, seja amor, paixão ou paz. Seja deus, a loba, seja plenitude, seja consequência ou merecimento.

O que me preenche não precisa de nome nem sentido. Simplesmente é...
... e é de forma tão profunda que posso sentir essa essência em mim como se fosse um ar denso e verdadeiro me envolvendo pulmões, coração, vísceras e membros.

O momento é de um silêncio meditativo. Como se tudo em mim calasse em uma única resposta.

O momento é de uma explosão interna. Como se tudo fosse um orgasmo...
... o meu orgasmo na alma.

Essa é a minha resposta pras dúvidas. Não as minhas porque, curiosamente, elas desapareceram a partir do momento que eu decidi apenas sentir (sentimentos e sensações são pessoais e inquestionáveis).

São as outras perguntas, as perguntas dos outros, que merecem respostas...
...ainda que fiquem incompreendidas.

E essa resposta é um... 'sim, eu tenho certeza'. 

Daquelas certezas que a gente é capaz de esperar a vida inteira e nunca conseguir alcançar simplesmente por não perceber que o gozo está na alma. 

Eu escolhi esperar pelo gozo da alma, por essa certeza que é só minha. É pessoal, inquestionável e verdadeira. E só eu sou capaz de entender, aceitar e acolher essa certeza... mais ninguém.


Portanto... sim, eu tenho certeza e fim!