terça-feira, 19 de julho de 2011

| do meu puro silêncio |

A ausência das palavras nem sempre indica silêncio.
Enquanto aqui eu reinei sem expressões, o mundo pareceu me atropelar com idéias, projetos, amores, conclusões e desapegos. 

Mas hoje a reflexão é breve...

Até onde o sentir é verdade e a partir de onde começa a ser escolha?

Existe uma linha tênue que separa o sentimento puro e simples da 'obrigação' em sentir.
Eu, tu, eles... nós amamos por quê?
É uma ordem externa ou uma ocorrência sem direcionamento, como um vulcão que resolve explodir?

O amor passa por nós ou é escolhido por nós?
O desejo passa por nós ou é só uma escolha?
Querer bem é escolha ou acontece?

Se eu posso escolher, eu tenho, nas mãos, o meu destino.
É simples... hoje eu quero, amanhã não.
Se não cabe a mim determinar, tudo se confunde entre um real e um ideal.
Isso não é simples... hoje eu não quero, amanhã eu nunca sei.





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